quinta-feira, 24 de março de 2022

é sobre isso!

É sobre isso: saber o que dizer, na hora certa, com classe. Saber colocar pessoas tóxicas no lugar sem baixar o nível e nem a guarda. Saber se defender. No jogo e na vida. Sem pressão. É tão bom quando a gente consegue colocar pra fora o que a gente sente. Nosso coração fica mais leve. A vida ganha um outro tom. Por isso é importante falar. E não falar de qualquer jeito, no grito, na marra. Falar o que é preciso ser dito. Usar as palavras certas para que a pessoa do outro lado sinta o impacto na hora certa. Olho no olho, sem mandar recado. Sem telefone sem fio. A palavra direta e objetiva não corre risco de se perder. Não encontra obstáculos pelo caminho. Chega onde deve chegar. Com a força que merece chegar. E, na vida, colocar pra fora o que incomoda a gente faz um bem danado. (Edgard Abbehusen)

Às vezes a gente precisa entender, compreender, recuar, descansar, se perdoar, perdoar, encher o nosso coração de esperança e, por mais despedaçado que ele esteja, continuar...

É difícil. É mais difícil do que escrever ou ler textos como esse no Instagram ou em qualquer lugar. Não tem uma fórmula pronta. Não tem um jeito certo de lidar com nada que nos tira o chão. Que nos tira do comodismo. Do conforto. Que nos tira alguém de repente. Como num sopro. Um pai, uma mãe, um filho, um irmão, um amigo... Estava ali, conosco, até ontem. Rindo. Brincando. Trocando mensagens, memes, figurinhas e áudios no whatsapp. 
E acabou.

Então a gente tem que reorganizar tudo. Respirar fundo. Chorar muito. Equilibrar a tristeza e o seguir. Acreditar no que dizem sobre o que tempo diz: que a dor passa. Que as coisas vão se transformando e nós vamos nos readaptar a essa nova vida sem esse amor que nos deixou. Sem essa pessoa que morreu. Sem aquele trabalho que nos dava o pão ou qualquer outra coisa que até um dia atrás existia.

Nós somos limitados demais para compreender a imensidão e os mistérios dessa vida. Somos essa poeira no universo, mas é importante nunca esquecer do que somos. E não somos o que a gente tem. Não somos a beleza que procuramos. Não somos coisas ou relacionamentos que cultivamos. Nós somos o que fica. O que, inevitavelmente, ficará no coração das pessoas quando chegar a nossa hora de ir para algum outro lugar dessa imensidão de possibilidades.

E nesse aperto que sentimos por não compreender propósitos, algo lá no fundo dói e machuca.  E nessa fé. Na fé em algo espetacular que nos apegamos. Não podemos ver. Não podemos tocar, mas podemos sentir que, de alguma forma, essa força – que muitos chamam de Deus, de Pai, de Oxalá, de Alah ou  Jeová- essa força segura a onda. E com o tempo – esse tempo que tanto falam que cura e ajusta tudo – a gente entende muita coisa.

Seguindo com uma certeza: nenhuma dor dura para sempre, apesar de existir coisas que nunca iremos superar por completo.  Fé, pessoal. Continuem com fé. Alimentem a fé. E se você não acreditar  em nada, ao menos tenha fé na sua capacidade de continuar. (Edgard Abbehusen)

vez ou outra

"Às vezes você acha que é o fim do mundo, mas é um recomeço. De vez em quando você sente que perdeu o chão, mas, na verdade, tá aprendendo a voar. Vez ou outra você se sente perdido, mas Deus está mostrando a você outro caminho, outras oportunidades de ser feliz, de conhecer novas pessoas, de encontrar outros rumos, outras experiências, outras vivências. Nem toda perda é derrota, nem todo dia ruim é ruim mesmo. Observe atentamente todas as vezes que você achou que perdeu mas que na verdade simplesmente abriu espaço para coisas melhores. O que não é pra ser seu, se afasta. O que é pra ser seu, se aproxima. É o ciclo da vida..."

Victor Fernandes.

idade

“Eu não tenho idade, tenho vida! Cada ano vivido, aprendo a lidar melhor com a vida e a vivê-la com mais intensidade, mais paixão. Aprendi a lidar com os outros... a retribuir gentilezas, a defender-me dos ataques, a não dar tanta importância para o que não merece minha atenção. Por isso que eu não tenho idade, tenho vida! Cada ano que passa aprendo a lidar melhor com ela... e quanto mais aprendo, mais ela me preenche...”

Sheila Bartz Costa