sexta-feira, 22 de junho de 2018

Acredite

 claro que uma embalagem bonita atrai olhares. Mas depois que o presente é aberto, e o papel amassado é deixado de lado, resta somente aquilo com que teremos de lidar de fato. E popularidade, moedas no cofrinho ou vestido novinho não significam nada quando se trata de caráter e bondade. É preciso romper a barreira da aparência. Desvendar o que há por trás do sorriso constante ou da vestimenta arrogante. Descobrir que de uma aparência inadequada podem surgir grandes surpresas, e que um sorriso doce pode esconder algumas tristezas. Ouse acreditar que há o que ser descoberto por trás das cortinas da aparência. Talvez seja hora de aceitar aquele convite para um chopp com o mocinho desengonçado do trabalho, ou parar de sonhar acordada com o viciado em selfies da faculdade. Nem tudo é o que parece ser, e a gente tem que aprender a olhar nos olhos e acreditar que, mesmo que faltem argumentos, o essencial mora no lado de dentro…

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Desapego

Você precisa praticar o desapego. De verdade. Comece por tudo aquilo que você não precisa mais. Faça uma limpa sem dó ou piedade. Avalie tudo aquilo que você ainda guarda, no guarda roupa ou dentro do peito. Avalie também os resultados que você está esperando, eles podem não acontecer. Por que tanto apego? Tudo aquilo que você acha que precisa, talvez, você nem precise tanto assim. Além da carne, somos feitos de intenção e desejo. Tudo aquilo que queremos de verdade é colocado à prova, justamente para entendermos o que é essencial ou superficial. Entenda as superficialidades para abraçar essencialidades. Perceberá que o pouco é muito. Intenção é a nossa oração ao universo, o milagre é o nosso desejo. Aquele de verdade. Começo por onde? Por tudo aquilo que você já não precisa mais.

Migalhas de amor?

O mundo está cheio de pessoas machucadas, com vidas despedaçadas, procurando por migalhas  de amor que possam compensar todas as faltas. Porque o desespero? Porque essa corrida desenfreada contra o relógio? ‌Caramba! Cadê seu amor-próprio? Você já se encontrou? Já sabe quem é de verdade, já aprendeu a aproveitar a sua própria companhia? Não? Então, encontre-se antes de querer ser encontrado e comece a ser feliz consigo agora mesmo, se quiser um dia ser feliz com outra pessoa. Apenas deixe a vida ser e acontecer. A hora certa não está escrita em nenhum livro, não é uma regra.  A hora certa é o desejo de um coração em paz que se manifesta em um Universo que nos devolve tudo aquilo que oferecemos ao mundo e aos outros. Só aceite na sua vida, quem puder, quiser e souber ser verdadeira companhia. E enquanto isso não acontecer, fique sozinho, não sacrifique sua paz de espírito por nenhuma migalha de atenção ou amor. Eu não sei você, mas se for para ter o meio termo, eu prefiro não ter nada. No meu mundo, meu corpo e o meu coração só serão tocados por quem for tão inteiro ao ponto me fazer transbordar.

A vida é curta

Afaste-se do medo e aproxime-se da indiferença. Não se machuque tentando manter uma boa impressão sobre os outros ou pensando que sempre têm boas intenções. Dizem que quando alguém tem a intenção de prejudicar-nos, o melhor desprezo que podemos fazer é não dar apreciação; ou seja, não deixar que minem a nossa autoestima e ignorar as mensagens negativas. Ambientes tóxicos e conflitantes têm uma capacidade de contágio devastadora para a nossa saúde. Quanto mais tomarmos distância mais emocional deles, melhor nos sentiremos. “A vida é muito curta para viver em angústia. Assim, ame as pessoas que te tratam bem e distancie-se daquelas que não o fazem. Sem arrependimentos.”

domingo, 17 de junho de 2018

Não insista!

Não insista em pessoas (amizades ou amores) que não fazem esforço nenhum para estar perto, para ouvir, para ligar e perguntar como você está, com um real interesse em sua vida. Levante-se, pegue sua dignidade e vá embora! Sem reclamar, sem questionar o que é inquestionável, apenas vá embora e siga o seu caminho. Um dia você perceberá que as pessoas que acreditou que sempre estariam ao seu lado “não têm tempo”. Elas estarão ocupadas demais com a própria vida, as próprias escolhas e festas e histórias e trabalho, mas não terão tempo para você. Na verdade, não é nada disso, porque todo mundo precisa de um amigo, todo mundo precisa de um amor. A diferença é que não é mais você, nem o amigo que importa ou o amor que ela (essa pessoa) quer. Vou dizer uma coisa que você detesta, mas sabe que é verdade: as pessoas têm, sim, tempo, é claro, mas escolhem gastar com outras pessoas. Isso é tão normal. Não deveria ser, mas é. E tudo bem. Não se culpe, não culpe o outro por não lhe dar mais a mesma atenção e cuidado que você ainda tem por ele. Mas lembre-se de que essa é a deixa: levante-se, pegue sua dignidade e vá embora. Vá embora! Sem reclamar, sem questionar o que é inquestionável, apenas vá embora e siga o seu caminho. Não insista em pessoas (amizades ou amores) que não fazem esforço nenhum para estar perto, para ouvir, para ligar e perguntar como você está, com um real interesse em sua vida. Não se demore em conversas que insistem em dizer sobre saudades, mas não diminuem as distâncias físicas.
Não fique onde não haja RECIPROCIDADE. Isso não significa que deve alimentar raiva ou mágoa. Significa que é a hora de você ser maduro o suficiente para se retirar, pois ali não há mais espaço para você. Porém, existem outros espaços incríveis aguardando a sua chegada. Se você está achando injusto que não recebe de alguém o mesmo afeto que dá, é porque já passou da hora de seguir em frente. Ninguém é obrigado. Nem você. Existe no mundo um bocado de gente precisando de carinho e atenção e com uma vontade imensa de retribuir. Preste atenção nessas pessoas, vá dividir com elas o seu melhor. Algumas amizades ficarão apenas na história, alguns amores serão apenas pontes para uma boa mudança em você. Aceite o que não depende só de você: vá embora! Priorize o seu bem-estar e conserve o seu coração aquecido. Depois, priorize aqueles que estão ao seu lado porque ali querem permanecer. Dê valor às pessoas que não deixam que o tempo justifique suas ausências.

sábado, 9 de junho de 2018

Será que devemos esperar

Demorei algum tempo para aprender que durante parte da minha vida, me priorizei de menos, e me doei demais, para pessoas e coisas que me deixaram sempre em segundo plano. Aprendi que se lembram de mim quando precisam, mas poucos se lembram de se importar com o que eu preciso. Cada um por si e Deus por todos. De repente nos damos conta, de que alguns amigos de sempre, na verdade não foram amigos nunca. Foram sim conhecidos, colegas que se mantiveram ali por perto por que talvez era conveniente ou lhes trazia de alguma maneira benefícios. De repente descobrimos que talvez amamos as pessoas erradas, que demos nosso melhor para quem nos deu quase nada. Sim, estamos todos propensos a isso. Não existe decepção maior do que, se doar, se entregar e saber que os interesses, amores e amizades nunca foram recíprocos. Vivemos em um mundo cheio de pessoas egoístas e gananciosas, e às vezes somos vítimas de nossas próprias boas intenções. Jamais deixarei de acreditar que o amor é e sempre será o princípio maior da vida. Mas aprendi a não esperar que todos pensem assim. Cada um está ocupado demais com seus próprios interesses, e muitos estão envoltos por uma bolha de egocentrismo que não os deixa ver muito além do que seu próprio umbigo. Será que deveríamos fazer o mesmo? Será que deveríamos nos tornar nossa principal e única prioridade? Ou será que ainda podemos esperar por aqueles que como nós, se doam, se colocam no lugar do outro antes de dizer ou fazer qualquer coisa que possa magoar? Em meio a tantos serás, só nos resta esperar que nem todos estejam vivendo somente por si e para si. A amizade verdadeira virou tesouro escasso, mas ela existe sim, o amor puro e incondicional é quase algo anormal, mas quando encontrado ele te salva de uma existência miserável, traz paz a alma e acalma o barulho que por vezes enlouquece nossa mente. Que bom que a vida nos devolve em dobro tudo o que desejamos e somos para os outros. Entre todos os nosso aprendizados diários que a gente sempre lembre, de não esperar muito de ninguém, afinal as expectativas são as raízes de toda a decepção. E se decepcionar com quem a gente quer bem, dói, e como doí.Devemos continuar fazendo o bem sem esperar recompensa sim, mas não para quem repetidamente nos mostra que não vale a pena.


quinta-feira, 7 de junho de 2018

Nao deixe que as pessoas digam o que você tem que fazer

Não deixe, nunca, que lhe digam se você está bonito ou feio, arrumado ou desarrumado, atraente ou não. Nunca permita que palpitem se você deve engordar ou emagrecer, malhar ou meditar, estudar ou trabalhar. Não dê abertura para que decidam se você deve ir atrás de um amor ou abandoná-lo, ter um filho ou sair pelo mundo, se converter a uma religião ou abrir a sua mente. Ninguém, absolutamente ninguém possui mais legitimidade do que você mesmo para sentir o que é melhor para si. Não há regras para tudo, os “padrões” muitas vezes não fazem sentido algum, você, definitivamente, não precisa ser igual à maioria. Mas, para que isso dê certo e você se sinta realmente bem, é necessário que aprenda a se olhar, a se estudar, a se compreender. Parar, de fato, para sentir se prefere isso ou aquilo. Se se sente melhor assim ou assado. Se está feliz com a sua aparência, o seu trabalho, os seus relacionamentos, a sua espiritualidade, o rumo da sua vida Conectar-se, de fato, consigo mesmo. Com a sua intuição. Com os seus desejos mais íntimos (e muitas vezes abafados). Com a sua visão de mundo. Com o seu momento. Com o seu propósito maior. Não importa o que os outros vão achar! A opinião deles é problema só deles. Deixe pra lá. Feche os ouvidos. Não lhes dê chance… Só você pode sentir se está no rumo certo, se está se realizando, se se sente bem… “Ah, mas eles podem se magoar, e isso não é legal…” Tudo bem, podem sim. Mas melhor os outros magoados por um tempo, do que você frustrado pela vida inteira. Quem te ama realmente, vai te compreender ou, ao menos, te aceitar, mais cedo ou mais tarde. E os que não fizerem isso são egoístas demais e não merecem a tua atenção. Eles têm problemas consigo próprios, pode acreditar, e ora ou outra vão ter que se resolver. Deixe eles… E, além disso, todos têm os seus momentos na vida, as suas incertezas, as suas flutuações. E está certo, é assim mesmo. De fato, nada é estático. Então, tudo bem você ter dúvidas. Tudo bem mudar de ideia. Tudo bem chegar aos 50 anos e descobrir que, ao invés de médico, você quer mesmo é ser artesão. Tudo bem após 20 anos casado sentir que, agora, precisa seguir outro rumo. Tudo bem chegar aos 70 e se dar conta de que a sua religião não lhe dá o amparo necessário, buscando algo que lhe complete mais. Na verdade, precisamos é nos RESPEITAR. Respeitar nossos sentimentos e nossas mudanças de sentimentos. As nossas dúvidas, os nossos momentos, os nossos desejos, a nossa intuição. E exigir que os outros nos respeitem também, em todos os aspectos. No fundo, devemos ouvir o nosso CORAÇÃO, a única e verdadeira bússola que não nunca vai nos enganar, nem nos deixar na mão. O coração se sente bem? Então, pise fundo! O coração sentiu um aperto ou um desconforto? Pare, respire, dê um tempo, procure entender. Respeitar-se, amar-se, empoderar-se.